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Escritórios de Advocacia continuam apostando em crédito de carbono

Escritórios de Advocacia continuam apostando em crédito de carbono

O grande desafio dos novos tempos é desenvolver a economia sem agredir o meio ambiente. Em 2012, Estados signatários do Protocolo de Kyoto terão que apresentar relatório sobre as metas para redução de emissão de gases do efeito estufa. Além de modificar seus meios de produção para atingir a meta, países ricos podem comprar títulos de créditos de carbono. “Este mercado dobra de tamanho todos os anos e ainda existe um enorme potencial de crescimento”, afirma o advogado Fábio Odaguiri, do escritório Gueratto Odaguiri Advogados.

O advogado é responsável por negociações com cinco prefeituras para a execução de projetos que visam produzir créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O processo para geração dos créditos não é simples e  leva mais de seis meses. O empresário que tem um projeto precisa da autorização da ONU para gerar o crédito. Além de financiamento estatal para execução de projeto deste tipo, empresas estrangeiras também têm interesse. As áreas de reflorestamento, suinocultura, lixo, energias, construção, transporte e mineral têm a possibilidade de desenvolver projetos de crédito de carbono.

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